Costumo chorar quando estou com raiva, escrever quando estou
triste, comer quando estou angustiada e sorri por qualquer besteira. Não
costumo dizer abertamente tudo que penso, minha mente é um mar de segredos.
Tudo ao meu redor começou a se mover velozmente. De repente deparei-me com um
caminho cheio de dúvidas, escolhas e enigmas. Eu tão insegura e sensível, não
sabia como fazer. Criei então uma armadura, uma válvula de sobrevivência. Algo
que realmente fazia sentido e que me aliviasse.