sábado, 8 de outubro de 2011

Pra quem é FLAMENGUISTA ;)


       - Quem é Flamenguista de verdade como eu, irá ler isso! Tenho certeza que quando seu pai o presenteou com a 1ª camisa do FLAMENGO, ele só te contou as partes boas do “contrato”. Falou de Zico, Maracanã lotado, da torcida, a capacidade de reação nos momentos adversos, falou também de Leandro, Zizinho, Júnior, Mozer, mas… Seguramente ele se esqueceu de mencionar que os RUBRO NEGROS também sofrem, ficam frustrados, decepcionados e em algumas circunstâncias até rola aquela vontade de “jogar a toalha”. Porém - no RUBRO NEGRO - estes sentimentos não duram mais de 24 horas, são como pássaros que podem até voar na cabeça da NAÇÃO, mas não permitimos que façam ninho. Pensou que seria fácil? Engano. A vida do rubro negro (infelizmente) é assim, uma hora ele faz memorável partida contra o Santos, outra hora ele “engole” 4 do Atlético-GO. Uma hora ele vai a Espanha e mete 3x0 no Real Madri, outra hora ele tropeça no Serrano. É Hexa Campeão em um campeonato onde vence sem pena seus maiores rivais e em duas oportunidades não consegue vencer o Barueri, enfim, não é como gostaríamos, mas isso está no gene RUBRO NEGRO. Assim é o FLAMENGO! Quem seria capaz de imaginar a seguinte cena: Quatro rapazes tiveram a maravilhosa idéia de fundar um grupo de regatas, fizeram uma vaquinha, compraram um barco, resolveram navegar e justamente a primeira vez que a embarcação vai a água, sofre um naufrágio, depois disso o barco é recuperado, reformado, logo depois é roubado e nunca mais aparece. O que você acha disso? Uma história absolutamente normal, não fosse o 1° passo para a fundação do clube com a MAIOR TORCIDA DO UNIVERSO, clube que você ama, que eu amo e que nos leva do êxtase ao desespero no intervalo máximo de duas quartas-feiras; assim nasceu o FLAMENGO. Da adversidade, do naufrágio e da possibilidade maior do fracasso. Vamos buscar energia onde parece não existir, FÉ onde a descrença impera e alegria onde o pranto insiste habitar. Quando os corajosos acreditam, o que era impossível torna-se real. Ainda bem que José Agostinho Pereira da Cunha, Nestor de Barros, Mário Spínola e Augusto da Silveira Lopes não desistiram após o naufrágio. Já imaginou o desgosto profundo, se faltasse o FLAMENGO no mundo? 

Te amo MENGO