Opressões prazerosas
Lembranças indiscretas,
Fico de tudo um esperar
A nitidez da realidade
O prazer de estar só
Pra dizer que está preso a alguem
Uma pressão satisfatória e convincente
Ah... Vida fascinante.
Esses belos sentimentos
Que nos aproxima
Fazendo com que o inverno se
Torne primavera.
E assim, tudo muda, naturalmente.
Agora então,
Afogo-me na felicidade
E resisto às tentativas, escapatórias.
Num singelo e inútil medo de perdê-la;
E tudo recomeça
Sendo, não mais tão feliz.
O medo a impede a cada momento
Que nos faz lembrar o amanhã
O daqui a pouco
Que pode se tornar diferente,
Da monotonia agradável,
E da rebelde persistência,
Que poderá surgir,
Situações complicadas
Que insiste em pensar no amanhã,
Fazendo perder o encontro a cada instante.
Assim ela de escorrega sob nossas mãos
Traindo o próprio eu inexistente,
Que de julga superior às coisas mesquinhas
A desconfiança se torna aliada da Insistência
Fazendo-nos, queres;
Ser feliz mudar
Querer muito tanto
Que atropelamos as melhores coisas da vida
Sem perceber, e muitos a matamos, e nos julgamos inocentes.
Também,
Sem perceber...
